São Paulo, 26 de abril de 2024

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15/12/2018

Seis processos de usinagem que (talvez) você não conheça

(16/12/2018) – A usinagem deu um grande salto tecnológico ao longo do século passado, desde o surgimento do aço rápido no ano de 1.900, seguida da descoberta do metal duro e posteriormente das pastilhas intercambiáveis, assim como da evolução das máquinas-ferramenta, que ficaram mais rápidas e precisas, além do desenvolvimento do CNC.

De outro lado, nas últimas décadas também surgiram processos não-convencionais de usinagem, seja como alternativa ao processo tradicional ou para complementá-lo, oferecendo maior mais precisão, ou menor consumo energético ou a redução da geração de resíduos contaminantes. Esta matéria apresenta alguns desses processos.


USINAGEM A LASER

Um dos processos não-convencionais mais difundidos no mercado mundial é a usinagem a laser ou microusinagem com laser. Trata-se de um processo térmico que possibilita a eliminação dos cavacos através de sua fusão e vaporização. Com a utilização de altas temperaturas, é empregado em aplicações muito específicas. Por exemplo, alguns fabricantes de ferramentas de corte o utilizam para a obtenção de determinadas geometrias na produção de ferramentas de PCD.


USINAGEM POR ULTRASSOM

A usinagem por ultrassom é considerada um processo de apoio às formas mais conhecidas de usinagem, como furação, torneamento e retificação. Esta tecnologia foi desenvolvida a partir da usinagem ultrassônica, processo que, por intermédio da vibração da ferramenta em conjunto com líquido abrasivo, consegue eliminar o sobremetal de peças e componentes. Segundo especialistas, uma das vantagens desse processo é que pode ser aplicado tanto em materiais frágeis com naqueles de grande dureza, alcançando idênticos resultados. Costuma ser empregado na produção de peças e componentes em que é necessário evitar qualquer tipo de contaminação (já que evita o contato da ferramenta com a peça e o uso de refrigerantes), como no caso da indústria médica e odontológica. Evita também o excessivo acúmulo de energia. Uma evolução desse processo é a usinagem por ultrassom rotativa ou, em inglês, RUM – Rotatory Ultrasonic Machining.


USINAGEM ELETROQUÍMICA

A Usinagem Eletroquímica (ECM) é um processo complexo pouco conhecido e que difere do processo de eletroerosão (EDM). Na Usinagem Eletroquímica a remoção do material se dá por reação química (eletrólise) a nível atômico, com dissolução anódica controlada. No processo o cátodo é a ferramenta e a peça é o ánodo e ambos devem ser de materiais condutores elétricos.


ROLLER BURNISHING

O Polimento por Rolo (não confundir com laminação por rolo) é uma tecnologia ainda pouco conhecida. Trata-se de uma técnica de acabamento superficial na qual rolos de aço endurecido e altamente polidos são colocados em contato com uma peça mais macia. Como a pressão gerada através dos rolos excede o ponto de escoamento do material da peça ou componente, a superfície é deformada plasticamente. O resultado é um acabamento espelhado e uma superfície endurecida de qualidade superior.

USINAGEM POR JATO D’ÁGUA

A usinagem por jato d’água é também um processo alternativo, mais utilizado para o corte de perfis em chapas. Nesse sistema se aplica jatos de água com grande pressão sobre o material a ser trabalhado, possibilitando se alcançar alta resolução de corte – muitas vezes superior às obtidas com outros processos convencionais. Entre as vantagens desse processo estão a realização de cortes perfeitos e precisos, a não geração de calor e ao fato de não gerar elementos contaminantes.


USINAGEM HÍBRIDA

Um processo que vem ganhando destaque é o híbrido, que une os processos de usinagem tradicional com o sistema de manufatura aditiva. Ou seja, máquinas que possibilitam adicionar materiais em peças ou componentes pelo processo aditivo e, ao mesmo tempo, na mesma máquina, usinar o material adicionado. Além de ser uma forma de se produzir peças de geometria complexa, também é um processo econômico, na medida que possibilita o emprego de matérias-primas de alto custo (como titânio ou níquel, por exemplo) apenas nos locais em que a maior dureza ou maior resistência ao desgaste, por exemplo, são necessários. Pode ser empregado também para a recuperação de peças ou moldes, com a adição de materiais nas partes desgastadas, seguida da operação de usinagem.

Apenas para citar existem ainda outros processos não-convencionais menos difundidos, como são os casos da usinagem por feixe de eletrons, usinagem fotoquímica, usinagem química, usinagem por jato d’agua com abrasivos e usinagem a plasma.

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