São Paulo, 19 de março de 2024

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10/11/2018

Plasmar otimiza revestimento DLC para autopeças


(11/11/2018) – Após quatro anos de pesquisa, desenvolvimento e otimização do processo de deposição de DLC por confinamento eletrostático, a empresa de base tecnológica Plasmar Tecnologia, de Caxias do Sul (RS), concluiu o trabalho. As primeiras cargas de autopeças (pinos e tuchos) revestidas com DLC estão chegando ao mercado automotivo brasileiro.

A Plasmar Tecnologia conclui recentemente o projeto de desenvolvimento do novo revestimento, que contou com recursos públicos provindos da Finep, Fapergs e Fiergs.

De acordo com a empresa, entre as vantagens do revestimento DLC (Diamond Like Carbon) estão a alta resistência ao desgaste e o ultrabaixo atrito. Esta última propriedade viabiliza a redução de perdas energéticas, via redução das forças dissipativas de atrito, em dispositivos mecânicos e eletromecânicos, como motores de combustão interna e elétricos. “Assim, atinge-se a procurada eficiência energética em termos da poupança de combustível”, informa a Plasmar.

“Quatro anos parece muito tempo, porém é o tempo médio quando o trabalho envolve todas as etapas, desde o projeto no papel, compra de insumos e contratação de serviços, construção do reator a plasma, a pesquisa de laboratório, a otimização do processo e a adoção da tecnologia pelo mercado”, destaca o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Plasmar, Carlos A. Figueroa. “A ideia do projeto começou após a Plasmar depositar uma patente brasileira sobre a tecnologia do reator de deposição de revestimentos DLC via confinamento eletrostático em novembro de 2013. Na sequência concorremos ao edital Tecnova/RS e nosso projeto foi escolhido em agosto de 2014”.

O projeto contou com recursos da Finep, Fapergs e Fiergs. Além disso, segundo o diretor, “a parceria estabelecida com a Universidade de Caxias do Sul foi fundamental para caracterizar, em termos químicos, mecânicos e tribológicos, os corpos de prova gerados durante o projeto e também para a realização do doutorado do sócio-diretor da Plasmar Stevan S. Tomiello. Trata-se de um excelente case de interação positiva Universidade-Empresa”.

A tecnologia desenvolvida pela Plasmar possibilita condições similares de operação de processos de Deposição Física a Vapor (PVD) mediante simples tecnologia de descarga luminescente. “O reator de plasma compreende uma tensão pulsada que gera e mantém o plasma (em altas e baixas pressões) através do sistema de múltiplos ânodos e múltiplos catodos. Estes eletrodos de barras cilíndricas são fixados a pratos também cilíndricos que permitem arranjos diversos. Este dispositivo permite a modificação da superfície em uma região de plasma denso e uniforme em processos de deposição química a vapor assistida por plasma”.

O equipamento viabiliza, técnica e economicamente, a aplicação dos revestimentos DLC em larga escala – quando comparado aos equipamentos de tecnologias híbridas atuais –  em ferramentas, autopeças, moldes e matrizes.

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