São Paulo, 26 de abril de 2024

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30/06/2018

Russos e chineses descobrem material superduro

(01/07/2018) – Químicos da Rússia e da China descobriram um novo material superduro que pode vir a desbancar os materiais em ferramentas de corte, usinagem, perfuração de poços de petróleo e várias outras aplicações.

O boreto de tungstênio (WB5) que eles descobriram supera o amplamente usado “pobedit”, como o metal duro ou seu composto de carboneto de tungstênio e cobalto misturado com diamantes artificiais era conhecido na antiga URSS e hoje na Rússia.

As substâncias superduras têm uma ampla gama de aplicações, abrangendo a perfuração de poços, a construção de máquinas, a usinagem de metais, a cirurgia e muitos outros.

O material mais duro conhecido, o diamante, é um luxo inacessível em muitas dessas aplicações, e seu concorrente distante, o pobedit, tem reinado sem desafiantes há pelo menos 80 anos – pobedit é um termo russo para “vencedor, insuperável”.

Segundo os pesquisadores, a composição do “pobedit” não resistiu ao ataque de simuladores computacionais, que usam algoritmos evolucionários para prever como moléculas podem se rearranjar em materiais nunca antes sintetizados de forma a obter as características desejadas.

Alexander Kvashnin e seus colegas usaram o algoritmo evolutivo USPEX para prever a composição do novo material, o WB5 (tungstênio e boro), que pode ser sintetizado em pressão ambiente e bate o pobedit nos dois parâmetros mais essenciais: dureza (50% maior) e tenacidade à fratura (20% menor).

“O sistema de tungstênio-boro tem sido objeto de uma série de estudos experimentais e teóricos, e é surpreendente que esse composto não tenha sido descoberto até agora,” disse Kvashnin.

USPEX – USPEX é uma sigla em inglês para “Preditor Universal de Estruturas: Xtalografia Evolucionária” – na verdade é uma sigla um tanto forçada, já que “uspekh” em russo significa “sucesso” – devido à alta taxa de sucesso e muitos resultados úteis produzidos por este método.

Esse simulador foi criado no laboratório do professor Artem Oganov, do Instituto de Física e Tecnologia de Moscou, em 2004, e deve seu sucesso à sua capacidade de resolver o problema central da química dos cristais, levando a uma grande capacidade de previsão da estrutura cristalina dos materiais.

Colocado à disposição da comunidade científica, esse simulador hoje é usado por mais de 4.000 pesquisadores em todo o mundo.

Fonte: Site Inovação Tecnológica: www.inovacaotecnologica.com.br

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