(14/05/2018) – A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 6,96 bilhões no primeiro trimestre em 2018 – 56% superior ao resultado do primeiro trimestre de 2017. Trata-se do melhor resultado trimestral da companhia desde o início de 2013, quando havia lucrado R$ 7,69 bilhões.
A valorização das ações da companhia na última semana, somada ao aumento do preço internacional do petróleo, levaram a Petrobras a retomar o posto de empresa mais valiosa da América Latina, que havia perdido Há quatro anos para a Ambev.
Segundo a empresa, a principal explicação para o aumento de 56% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano passado é o aumento nas cotações internacionais do petróleo, que saiu de US$ 53,8 na média do primeiro trimestre de 2017 para US$ 66,8 neste ano. Além disso, a mudança no preço internacional também permitiu que a Petrobras obtivesse margens mais elevadas nas exportações de petróleo e gás natural, assim como na venda de derivados.
Por outro lado, houve redução no volume de vendas no Brasil (principalmente da gasolina, em função de maior concorrência do etanol) e queda no volume de petróleo exportado.
“Estamos cumprindo à risca o que prometemos no nosso plano de negócios anunciado em 2016 e o resultado do primeiro trimestre mostra que as escolhas têm sido acertadas e que o esforço tem valido a pena. Com este resultado, consolidamos a trajetória de recuperação da Petrobras. Nosso objetivo, e ainda há muito o que fazer, é chegar a dezembro com uma empresa que tem indicadores de segurança entre os melhores do nosso setor, financeiramente equilibrada e com sua reputação recuperada”, disse o presidente da Petrobras, Pedro Parente.
O desempenho das operações da empresa manteve tendência positiva que já vinha sendo registrada em trimestres anteriores, com lucro operacional 25% maior que o primeiro trimestre do ano passado, totalizando R$ 17,82 bilhões, com destaque para o início da produção no campo de Búzios, avanço físico na construção das oito plataformas que serão instaladas no Brasil até o fim de 2019, crescimento de 4% nas exportações, menores despesas gerais e administrativas e menores gastos com ociosidade de equipamentos. Já a dívida líquida da empresa diminuiu para US$ 81,45 bilhões, uma redução de 4% em relação ao último trimestre. Com uma gestão ativa da dívida, também foi possível aumentar o prazo médio de vencimento de 8,62 para 9,26 anos e manter a taxa média de juros em 6%.