São Paulo, 20 de abril de 2024

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09/09/2017

Há 90 anos era lançada a 1ª ferramenta de metal duro


(10/09/2017) – Em 1927 chegavam ao mercado alemão as primeiras ferramentas de metal duro, lançadas pela Fried. Krupp (posteriormente Krupp AG e hoje ThyssenKrupp AG), que no anterior havia criado a Widia (wie diamant, ou como diamante). Material sinterizado por metalurgia do pó, o metal duro trazia em sua composição WC+Co (carboneto de tungstênio e cobalto) e chegou para concorrer na usinagem de aço e ferro fundido com o HSS (aço rápido) – material introduzido no final do século 19 e início do século 20.

O metal duro foi desenvolvido no início da década de 1920 nos laboratórios da Osram, que então buscava um material para trefilar o filamento das lâmpadas. O desenvolvimento do novo material (com essa composição) é atribuído a Karl Schroter.

Em 1925, a Krupp adquiriu a patente. No ano seguinte foi criada a Widia (que no ano passado comemorou seus 90 anos de atividades e que hoje pertence à Kennametal) e, em 1927, os primeiros produtos eram lançados. Primeiramente, o material foi utilizado na produção de rolos para trefilar e, em seguida, para a produção de ferramentas de corte.

Com maior dureza e melhor resistência ao desgaste, permitindo maiores avanços e velocidades de corte cerca de 5 vezes maiores que o HSS, o metal duro logo ganhou destaque e já em 1928 começava a ser produzido em outros países. Nos Estados Unidos, a GE lançou a Carboloy (hoje integrante da Seco Tools); na Inglaterra, surgiu a Ardoloy;  no Japão o novo material começou a ser produzido quase que simultaneamente pelas empresas Sumitomo, Mitsubishi e Toshiba.

Nos primeiros anos, o material demonstrou grande capacidade na usinagem de ferro fundido, mas não apresentou desempenho semelhante na usinagem de aços, devido à craterização. Para solucionar esse problema, o metal duro começou a ganhar novos elementos em sua composição (em especial o titânio, mas também o tântalo, entre outros) com o objetivo de atingir novos níveis de dureza, resistência ao desgaste, tenacidade. Nos anos 1960, surgiriam os primeiros revestimentos.

Na década de 1930, a Krupp-Widia produzia cerca de uma tonelada por mês de metal duro. Em 2008, o consumo de tungstênio para a produção de ferramentas de metal duro chegou a 50 mil toneladas.

Em 1930, a Widia recebeu o Grande Prêmio da World Exposition Expo, assim como no início do século Frederick Taylor (o criador do Taylorismo) e Maunsel White, da Bethlehem Steel Corp., haviam recebido prêmio semelhante pelo desenvolvimento do HSS.

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