(20/08/2017) – A DMG Mori do Brasil está se preparando para a retomada do mercado brasileiro, que na avaliação da empresa deve ter início em 2018. “Concluída a consolidação local da fusão das empresas DMG e Mori Seiki numa única empresa, estamos mais preparados para a retomada do mercado”, diz Ricardo Molino, diretor de Vendas para a América do Sul.
De acordo com Molino, a fusão resultou numa empresa melhor estruturada para atender o mercado brasileiro, formada por 40 colaboradores, com sede em São Paulo, filial em Caxias do Sul (RS), onde também mantém um showroom, e técnicos residentes no Paraná.
Ainda segundo o diretor, no processo de fusão, foram adotadas as melhores práticas de cada uma das empresas e o resultado pode ser verificado, por exemplo, no novo conceito de pós-venda, onde se destacam “o tratamento de longo prazo, independente das questões políticas e econômicas do momento”.
“Estamos nos estruturando para receber o aumento de demanda no ano que vem”, diz Molino, acrescentando que a DMG Mori continua investindo na ampliação da cobertura do mercado brasileiro. A empresa, inclusive, já planeja a realização de um grande open house no início de 2018, no novo showroom nas instalações da antiga Mori Seiki, em São Paulo, que desde fevereiro passado passou a abrigar a DMG Mori.
Mercado – Na avaliação do executivo, 2016 foi um ano bastante difícil para o setor de máquinas e 2017 está sendo um pouco melhor. O realizado até este mês de agosto já supera o movimento do ano passado, mas ainda está distante do faturamento nos anos pré-crise. A área de projetos, com o fornecimento de soluções completas de engenharia, tem contribuído para esse resultado.
“Estamos nos fortalecendo na área de projetos”, afirma Molino, lembrando que no Brasil as atividades nessa área tiveram início poucos anos atrás, quando a empresa venceu concorrência para o fornecimento de toda uma linha de produção de motores (composta por 146 máquinas) de uma grande montadora de veículos comerciais. Em seguida, ganhou outra concorrência, desta vez para equipar toda a ferramentaria de uma montadora de automóveis. A segunda fase desse contrato – que inclui máquinas com 5 eixos simultâneos e máquinas de grande porte – deve ser concluída até o final deste ano.
