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24/06/2017

BYD investe em centro de pesquisas na Unicamp


(25/06/2017) – A Unicamp e a BYD, empresa chinesa fabricante de baterias e veículos elétricos, assinaram na última quarta-feira carta de cooperação que prevê o repasse para a universidade de mais de R$ 5 milhões até 2020. A intenção é fundar um Centro de Pesquisas Fotovoltaicas e estabelecer parcerias em atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico.

“Vamos aproveitar a cooperação para contribuir com pesquisas de base e aplicadas, trazendo o conhecimento da Unicamp e nossa força de trabalho para os estudos que possam ser úteis para o desenvolvimento sustentável do país e do mundo”, salientou Marcelo Knobel, reitor da Unicamp. Knobel lembrou que na Unicamp já existem várias colaborações científicas com a China (país de origem da BYD), além do Grupo de Estudos Brasil-China e do Instituto Confúcio, com o ensino de mandarim. O reitor também disse que a universidade é pioneira no País no estudo da energia fotovoltaica. “Temos aqui um grupo de competência de nível mundial nessa área”.

“Como se sabe, o Brasil é um país extremamente rico em termos de energia solar, e converter essa energia solar em energia utilizável na forma de eletricidade é muito importante”, destacou Munir Skaf, pró-reitor de Pesquisa. Ele detalhou a competência da Universidade na área, por meio de três unidades de pesquisa: a Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC), o Instituto de Física "Gleb Wataghin" (IFGH) e a Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM). De acordo com Skaf, o fenômeno físico por trás do processo de conversão da energia fotovoltaica, embora já bem conhecido, pode ser mais estudado com o objetivo de aprimorar e baratear a tecnologia para a população.

A BYD, com cerca de 20 mil engenheiros pesquisadores em seu corpo de funcionários ao redor do mundo, inaugurou em abril deste ano, em Campinas, uma fábrica de painéis solares. Em 2015, a empresa já havia instalado na cidade uma fábrica para produção de ônibus elétrico e comercialização de veículos e empilhadeiras. O investimento da BYD é uma contrapartida do Padis (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays, do governo federal), programa no qual a companhia está inscrita. O aporte será feito anualmente e de forma gradual, sempre em função do faturamento em P&D. Em 2017 e 2018, o percentual é de 4% e em 2019 e 2020 chegará a 5% do faturamento líquido no mercado interno.

“Nosso compromisso com a instituição é criar um centro de pesquisa que será referência no país nessa matéria. Isso certamente levará a novas colaborações e parcerias, além da criação de empregos na busca por um desenvolvimento sustentável”, afirmou a vice-presidente da mundial da BYD Stella Li.

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