(21/05/2017) – A YG-1, fabricante de ferramentas de corte da Coreia do Sul, irá ampliar as suas atividades no Brasil. A empresa que há cerca de dois anos instalou uma unidade de revestimento PVD, em Itupeva (SP), passará também a fabricar ferramentas rotativas especiais e prestar serviços de reafiação.
Zuza Guimarães, responsável pelo Desenvolvimento de Negócios na América Latina, informa que o investimento vem na esteira da nova estratégia global do grupo de passar a atender também os clientes finais e não só a rede a distribuição – que se soma à entrada da YG-1 no mercado de ferramentas intercambiáveis.
“Com a nova estratégia, mudou também a forma de operar das unidades”, diz Zuza. Assim ficou definida a instalação de Tech Centers nos Estados Unidos, México e Brasil. “A unidade dos Estados Unidos já está em operação, fabricando especiais, semi-standards e prestando serviços de reafiação”.
“O próximo passo é abrir uma unidade em Queretaro, no México, e ampliar a de Itupeva, onde já existe a unidade de revestimento”, explica. O total do investimento no Brasil ainda não está definido, pois será escalonado. Num primeiro momento, chegarão duas máquinas de 5 eixos, além de máquinas e equipamentos periféricos (como retíficas plana e cilíndrica) para a produção de especiais desde a preparação dos blanks. O planejamento é para a unidade brasileira – que atenderá também o mercado sul-americano – estar em operação até o final deste ano.
Por que investir num mercado que se encontra em recessão, como é o caso brasileiro? De acordo com Zuza, isso se explica pela filosofia de Hokeun Song, fundador e CEO da YG-1. “O sr. Song acredita que quando o mercado está em baixa é o momento de se investir, para estar preparado quando houver a retomada. Neste momento, aliás, estamos lançando produtos e preparando estoques em todos os países em que atuamos, nos preparando para a retomada”.
Expomafe – A YG-1 participou da Expomafe, no início de maio em São Paulo, onde apresentou várias novidades, incluindo o lançamento de geometrias exclusivas, marcando a expansão da linha de ferramentas intercambiáveis lançada no final do ano passado.
Na avaliação de Zuza, os clientes se mostraram bastante animados e a tendência é de recuperação nas vendas de ferramentas. “O que se percebe é que tantos os clientes finais quanto os distribuidores chegaram ao fim de seus estoques. As compras passaram a ser quase que diárias e os níveis de estoque estão muito baixos. Chegou o momento de repor os estoques”.
