São Paulo, 29 de março de 2024

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14/05/2017

Mercado dá sinais de retomada na Expomafe


(14/05/2017) – Após cerca de três anos de retração, fabricantes e importadores de máquinas e ferramentas tiveram a oportunidade de vivenciar na semana passada um clima positivo e um ambiente favorável aos negócios durante a 1ª Expomafe, realizada de 9 a 13 de maio, em São Paulo.

O bom número de visitantes com poder de decisão e a realização de negócios surpreenderam grande parte dos expositores. “No terceiro dia de feira já havíamos atingido nossa meta inicial”, comemorou Francisco Nakasone, gerente de Vendas da Mazak Sukamericana.

“Já no primeiro dia do evento recebemos clientes importantes – inclusive alguns que até muito recentemente não demonstravam interesse em investir – nos apresentando projetos de investimentos que estão sendo retomados e também novos projetos”, informou Rodrigo Manzano, gerente de Vendas da B. Grob do Brasil.

“Recebemos clientes que demonstraram maior motivação para os negócios, mais animados e pensando em projetos efetivos”, avaliou Luiz Cassiano Rosolen, presidente da Indústrias Romi. Sem revelar os números, o executivo informa que a empresa realizou negócios durante o evento, dentro do esperado. “Mas o mais importante é que muitas negociações estão nascendo aqui”.

Diretor-geral da Okuma Latino Americana, Mohseen Hatia também exaltou a qualidade e o interesse dos visitantes. “Quem veio à feira trouxe projetos específicos. Vamos ter bastante trabalho no pós-feira”, afirmou.

Já na GF Machining Solutions os negócios ficaram 30% acima da expectativa. “Uma surpresa para nós… E o pós-feira também deve ser muito bom”, considerou Edson Romão, diretor-geral da filial brasileira. O executivo destacou ainda que recebeu um número inferior de público em seu estando, porém muito qualificado, que proporcionou o fechamento de bons negócios e indicou que grandes empresas estão retomando projetos. “A feira mostrou que a tendência do mercado é de recuperação”, avaliou.

Para Ricardo Molino, diretor de Vendas da DMG Mori, com um público qualificado, a Expomafe possibilitou bons contatos e um alto nível das discussões de negócios. Porém, na sua opinião, o volume de negócios concretizados durante o evento ficou aquém do esperado. “Mas realizamos negócios aqui, o que é muito positivo”, declarou.

“Desde o primeiro dia recebemos clientes importantes, que vieram com projetos e perspectivas de negócios”, informou Reinaldo Garcia, gerente-geral da Heller do Brasil. Garcia considerou a feira muito boa, destacando que a empresa fechou negócios, tendo inclusive concretizado a venda de uma máquina HF, de cinco eixos, que estava sendo lançada no evento. Em sua opinião, o volume de negócios só não foi maior devido aos problemas relativos à obtenção de créditos e financiamento, além da atual taxa de juros de 12%.

Ferramentas – “Recebemos em nosso estande muitos clientes, mas também clientes potenciais. Muitos deles com projetos, interessados em tecnologia, novos processos, em busca de melhorias”, afirmou Leandro Pacheco, diretor-geral da TaeguTec do Brasil. O destaque, em sua avaliação, estava no fato de que os visitantes demonstraram estar mais confiantes numa possível reação do mercado.

Para Leonardo Barbosa, presidente da Iscar do Brasil, o que marcou a Expomafe foi o profissionalismo, tanto dos visitantes, quantos dos expositores e dos organizadores. “O que se percebe é que muitos clientes vieram à feira por necessidade, com novos projetos ou em busca de melhorias de processos, em busca de parceiros”.

Gerente-geral da Emüge Franken do Brasil, Rogério Penov teve impressão semelhante. Para ele, um público seleto compareceu à feira. Boa parte dos visitantes que estiveram no estande da empresa era formada por pessoas com poder de decisão, com objetivos bem definidos.

“Participo de feiras desde os anos 1980 e pela primeira vez fechamos negócios numa feira”, observou Jorge Jerônimo, presidente da Gühring do Brasil. “Além disso, tivemos a oportunidade de discutir aqui projetos importantes”.

Como observaram alguns entrevistados, o movimento da Expomafe não permite ainda se afirmar que “o mercado voltou”, como certamente era o desejo de muitos expositores. Principalmente porque não é possível ainda saber se o que se observou no São Paulo Expo na semana passada é “sustentável”, o que só será possível avaliar ao longo dos próximos meses. No momento, o que é possível dizer é que, para utilizar uma expressão bem ao gosto do mercado, agora o viés é positivo.

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