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22/04/2017

Rota 2030, a nova política industrial do setor automotivo


(23/04/2017) – Em outubro próximo termina o prazo de vigência do Inovar Auto, programa de incentivo à inovação e ao adensamento da cadeia produtiva do setor automotivo brasileiro. Questionado na OMC pelo Japão e pela Comunidade Econômica Europeia (pelos incentivos aos fabricantes locais), o programa atraiu algumas fábricas para o Brasil (BMW, Mercedes-Benz e Land Rover), promoveu melhorias no que se refere à segurança e aos níveis de emissão dos veículos nacionais, mas ficou a dever em outros objetivos, como o desenvolvimento da cadeia de fornecedores.

Para substituí-lo, o MDIC – Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços deu início na terça-feira passada às discussões sobre o que chamou de “Novo Ciclo de Política Automotiva”. O novo programa, já batizado de Rota 2030, tem como objetivo, segundo o MDIC, “estabelecer uma visão de longo prazo, com regras claras e previsíveis, para dar segurança aos investimentos e incentivar a competitividade da indústria nacional”.

“A partir da análise de como estará a indústria automotiva global e as novas tendências de mobilidade, vamos definir qual a inserção que a indústria brasileira deve buscar em 2030. E, a partir dessa visão de posicionamento, vamos traçar a rota para chegar lá”, disse o ministro Marcos Pereira, na cerimônia realizada em Brasília para dar início às discussões do novo programa. “Nosso compromisso é construir uma indústria automotiva brasileira competitiva globalmente. A Rota 2030 vai abranger um período de 15 anos, com 3 ciclos de desenvolvimento”.

De acordo com o MDIC, “os caminhos a serem percorridos para uma integração competitiva da indústria automotiva instalada no Brasil no novo contexto global são o elemento central para a Rota 2030 – Mobilidade e Logística: Integração às cadeias globais de valor de forma competitiva”.

Para elaborar o documento o documento Rota 2030, será criado o Grupo de Alto Nível – Mobilidade e Logística (GAN 2030), que debaterá os principais desafios para a indústria automotiva nos próximos 15 anos e fará recomendações para reforçar a competitividade da cadeia de valor do setor automotivo no Brasil. “A criação do GAN é o reconhecimento de que o governo não faz nada sozinho, é um esforço conjunto entre indústria e governo”, destacou Pereira.

Pela proposta do governo, o GAN 2030 será composto de 6 Grupos de Trabalho: Reestruturação da cadeia de autopeças e apoio ao acesso ao mercado para as pequenas e médias empresas; P&D e engenharia, envolvendo conectividade e manufatura avançada; eficiência energética e novas tecnologias de motorização e seu alinhamento com as políticas de emissões e biocombustíveis; Segurança ao longo do ciclo de vida do veículo; Produção em baixos volumes, envolvendo veículos premium e sistemas automotivos estratégicos; e Estrutura de custos para integração competitiva.

"A ideia do governo com a Rota 2030 é a de planejar a política industrial para além dos ciclos políticos normais de quatro em quatro anos. Não poderemos pensar a política industrial a partir de ciclos muito pequenos porque as decisões empresariais, em geral, são tomadas em ciclos mais longos. Assim, nós estamos aqui iniciando os trabalhos do grupo de alto nível do governo e do setor privado voltado para as discussões, em especial, do setor automotivo. É um setor muito importante para a nossa economia, representa algo em torno de 22% do nosso PIB industrial", disse o secretário de Desenvolvimento e Competitividade Industrial, Igor Calvet.

A cerimônia de lançamento contou com a aparticipação de representantes da indústria, como os presidentes da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Antônio Megale; do Sindipeças – Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores, Dan Ioschpe; e Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) Luiz Gandini.

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