(12/03/2017) – A OSG Sulamericana acaba de instalar seu segundo forno de PVD para revestimento de ferramentas de corte em suas instalações em Bragança Paulista (SP). A operação não só dobra a capacidade da unidade, como abre a possibilidade de a empresa passar a oferecer novos tipos de revestimentos no mercado brasileiro.
Rodrigo Katsuda, supervisor de Comercial e de Marketing, explica que o investimento se justifica graças aos bons resultados obtidos pela filial brasileira nessa área. “Iniciamos com o serviço de revestimento no Brasil em 2014 e temos alcançado bons resultados”, diz, acrescentando que no segundo semestre do ano passado – apesar da retração da economia brasileira – essa área apresentou crescimento de 70% na comparação com o semestre anterior.
O supervisor explica que, além de ampliar a base de clientes, em especial entre os fabricantes de ferramentas, a OSG fechou importantes contratos com montadoras. “Os resultados têm sido tão positivos que já temos planos para investir num terceiro forno”, informa, destacando que um dos fatores-chave do desempenho da OSG é a especialização no revestimento de ferramentas de corte.
Katsuda lembra que, apesar de estar prestando serviços de revestimento no Brasil há pouco mais de dois anos, a matriz da empresa no Japão tem larga tradição nessa área. “A OSG atua nesse mercado há mais de 30 anos e conta com 80 fornos de PVD e CVD instalados em suas unidades no mundo. Só a OCS (OSG Coating Service), em Shinshiro no Japão, possui 30 fornos e reveste mais de 1 milhão de ferramentas mensalmente”.
Hoje, a unidade de serviços da empresa – a OSG Tech Service – oferece três tipos de revestimentos, o TiN (nitreto de titânio), o AlTiN (nitreto de titânio-alumínio) e AcT (nitreto de cromo-alumínio). Com o aumento da capacidade, dois novos tipos estarão disponíveis até o final do ano. “Estamos aguardando a homologação do Japão para os novos revestimentos. Nossa intenção é já apresentá-los em nosso estande na Expomafe”.
Além de revestimentos, a OSG Tech Service também oferece os serviços de reafiação de ferramentas e de tratamento térmico a vácuo (apenas para ferramentas de HSS). Essas duas áreas também registraram desempenho positivo em 2016. Inclusive, no final do ano passado, foi instalado o segundo forno de tratamento térmico.
