São Paulo, 17 de maio de 2024

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04/02/2017

Quanto crescerá o mercado de caminhões em 2017?


(05/02/2017) – Em 2016, as montadoras de caminhões instaladas no Brasil produziram 60.604 unidades, menos de um terço do volume atingido em 2013, quando foram fabricados 187.089 veículos. (No mesmo período, as vendas internas caíram de 151.172 para 50.562 unidades). A produção desse segmento acumula quedas de 25,2%, em 2014; 47,01, em 2015, e 18,2%, em 2016 – sempre na comparação com o ano anterior.

Diante de quadro tão negativo – a ociosidade das fábricas bateu em 70% – e com a leve recuperação dos últimos meses de 2016, tanto os fabricantes de caminhões quanto a cadeia de fornecedores acreditam num melhor desempenho em 2017. A mais otimista é a Anfavea, entidade que reúne os fabricantes de veículos, que estima crescimento de 26,1%. “A previsão da entidade para o setor de pesados (incluindo ônibus) é de crescimento das vendas em 6,4% contra 2016. Com isso o segmento deverá encerrar o ano com 65,6 mil unidades vendidas. A projeção de exportações do segmento é de 34,4 mil unidades, elevação de 10,0%. Assim, a produção deverá ser de 100,0 mil, um aumento de 26,1%”, informou a entidade em coletiva de imprensa realizada no início deste ano.

Já a Meritor, fabricante de eixos e sistemas para drivetrain para os principais fabricantes de caminhões e ônibus do Brasil, estima crescimento da produção de caminhões de no mínimo 25% este ano. “O setor de veículos pesados já enfrenta dois anos de recessão. É o primeiro a sofrer a queda, porém é também o primeiro a se recuperar”, disse o vice-presidente e diretor geral da empresa na América do Sul, Silvio Barros, em entrevista ao site Automotive Business.

Em sua avaliação, um terço dessa retomada virá de investimento e renovação de frota, outro terço pela regularização dos estoques das fabricantes de veículos pesados e mais um terço pelo aumento de financiamento através do Finame.

A Cummins, fabricante de motores diesel, também prevê crescimento. Durante evento realizado em outubro de 2016, Luis Pasquotto, presidente da Cummins Brasil, afirmou que a companhia projeta alta de 10% em 2017, passando de 29 mil unidades (2016) para 32 mil motores. Em sua avaliação, os sinais são positivos, porém o aumento se dará sobre uma base muita fraca.

O novo presidente da Volvo do Brasil, Wilson Lirmann, em declaração dada no final do ano passado, revelou estar cautelosamente otimista. “No ano que vem, acreditamos em uma alta de 15% a 20%, dependendo de alguns fatores”, disse.

Uma das mais tímidas em suas previsões é a Mercedes-Benz, que espera crescimento de 6 a 10% nas vendas internas. "Se a economia recuperasse mais rapidamente, eu seria mais otimista para 2017”, disse Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas e Marketing da Mercedes-Benz do Brasil.

Para o executivo, as sinalizações do governo, com o encaminhamento das reformas da Previdência e trabalhista, além de definição da política de financiamento do BNDES para os próximos anos, podem dar maior confiança para decisão de compra de caminhões novos por parte de transportadores.

A DAF Brasil, uma das mais novas fabricantes de caminhões no Brasil, com fábrica em Ponta Grossa (PR), tem expectativa de que o mercado de caminhões pesados cresça 25% sobre 2016. “Não é tanto assim tendo em vista a enorme queda sofrida em quase três anos seguidos”, diz Luis Gambim, diretor Comercial da DAF Brasil.

Vale lembrar que mesmo que a produção de caminhões cresça 25% em 2017 atingira apenas 75 mil unidades, volume ainda inferior a 50% do que as fábricas nacionais produziram em 2013.

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