São Paulo, 18 de abril de 2024

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21/01/2017

Setor siderúrgico registra sua pior crise em 2016

(22/01/2017) – A produção acumulada de aço bruto no país em 2016 totalizou 30,2 milhões de toneladas, queda de 9,2% em comparação a 2015. A produção de laminados somou 20,9 milhões de toneladas no ano passado, com redução de 7,7% em relação ao ano anterior.

Divulgados na semana passada pelo Instituto Aço Brasil, os dados do setor foram predominamente negativos no ano passado, acompanhando o comportamento da economia brasileira em geral e da indústria em particular. Para Marco Polo de Mello, presidente da entidade, em 2016 o setor viveu a pior crise de todos os tempos.

“Os números predominantemente negativos espelham a gravidade do que viveu o setor do aço no Brasil no ano passado. Sem dúvida nenhuma, o ano de 2016 se caracterizou pela pior crise já enfrentada pela indústria do aço em toda a sua história. Nem mesmo a crise de 2008, que foi mundial, foi tão ruim. O setor vinha de um período capitalizado, e a recuperação foi relativamente rápida. Havia ainda a China em franca expansão e demandadora de aço naquela época”, disse o presidente executivo.

Segundo Polo de Mello, a crise decorre tanto de fatores conjunturais como estruturais, com o comportamento “pífio” da economia. “Os setores automotivo, de máquinas e equipamentos e de construção civil, que chegam a representar cerca de 80% do consumo de aço no País, tiveram redução drástica de suas atividades ao longo de todo o ano passado”, destacou.

Pelos números divulgados pelo Instituto Aço Brasil, o consumo aparente (produção interna mais importações, menos exportações) de produtos siderúrgicos fechou em queda de 14,4% de um ano para o outro, alcançando 18,2 milhões de toneladas em 2016. Também houve retração nas vendas internas, que encerraram o ano em 16,5 milhões de toneladas, redução de 9,1% no comparativo com 2015.

Os números negativos também se repetiram no comércio exterior, com as importações fechando em queda de 41,4% e totalizando 1,9 milhão de toneladas. Com esse resultado, o valor das importações do setor atingiu US$ 1,7 bilhão, valor 45,9% inferior ao registrado em 2015.

Já em relação às exportações, a redução foi bem menor. Houve queda de 2,1% em volume exportado, totalizando 13,4 milhões de toneladas, e de 15% nas receitas, que fecharam o ano passado em US$ 5,6 bilhões.

Fonte: Agência Brasil

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