São Paulo, 25 de abril de 2024

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10/12/2016

Indústria de implementos rodoviários cai 31,17%

(11/12/2016) – Apenas as exportações tiveram um bom desempenho de janeiro a outubro deste ano para a indústria brasileira de implementos rodoviários, na comparação com o mesmo período de 2015. No mercado interno, houve queda nas vendas tanto dos produtos pertencentes à chamada linha leve como daqueles da linha pesada.

De acordo com Alcides Braga, vice-presidente do Simefre – Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários, de janeiro a outubro de 2016 as exportações de implementos rodoviários apresentaram crescimento de 20,67%, tendo sido enviados ao exterior um total de 3.205 reboques e semirreboques, diante de 2.656 unidades de janeiro a outubro de 2015.

Esta boa marca, segundo ele, deve-se principalmente às ações desenvolvidas pela primeira vez no mercado externo pela parceria entre a Anfir – Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários e a Apex-Brasil. Entre janeiro e outubro, as duas entidades coordenaram viagens de negócios de fabricantes à Colômbia, Peru e Chile e a vinda de empresários latino-americanos a São Paulo.

Embora relevante, o crescimento das exportações não foi suficiente para compensar a queda pronunciada registrada nas vendas para o mercado interno. De janeiro a outubro de 2016, a queda no volume de produtos emplacados foi de nada menos do que 31,17%.

Segundo Alcides Braga, houve queda tanto na linha leve quanto na pesada. No segmento pesado foram emplacadas 20.090 unidades contra 25.038 no mesmo período de 2015, o que representa retração de 19,76%. Já no setor leve foram comercializados 32.113 produtos, diante de 50.801 unidades de janeiro a outubro de 2015, o que significa queda de 36,79%. Para o dirigente do Simefre, o desaquecimento geral da economia foi a principal causa desta redução.

Braga acredita que o “ano cheio” de 2016 deverá terminar com uma queda de veículos emplacados da ordem de 30%, aproximadamente. O volume de produção na linha pesada, segundo estima, deverá ser de 22 mil unidades, e de 34 mil na linha leve. O faturamento deverá ser menor que os R$ 6,1 bilhões em vendas registrado em 2015, que já foi um ano bastante ruim para o setor.

De fato, o ano de 2015 já tinha sido um dos piores na história da indústria brasileira de implementos rodoviários, tendo sido a primeira vez desde 2007 que não foi ultrapassada a marca de 100 mil unidades emplacadas. O desempenho mais próximo ao apurado em 2015 foi o de 2004: houve um recuo, portanto, de 11 anos.

Para 2017, de acordo com o vice-presidente do Simefre, se não forem mudadas as regras de financiamento para implementos rodoviários e a economia não reagir, o ano deverá ser novamente de retração. "A retomada da economia em geral sempre pode representar alento nas vendas da indústria, porque os demais segmentos são clientes naturais do setor, seja para o transporte de matérias-primas às fábricas, seja para a distribuição de produtos acabados ao comércio atacadista e varejista", afirma.

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