São Paulo, 18 de abril de 2024

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26/11/2016

Abimaq defende queda dos juros de no mínimo 0,5%

(27/11/2016) – A Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, divulgou nota à imprensa em defesa de uma forte redução da taxa de juros na próxima reunião do Copom, no final de novembro.

Diz a nota: “Até analistas do mercado financeiro já estão se dando conta de algo a que a Abimaq vem alertando há meses: diante do elevado endividamento das famílias e das empresas e do desequilíbrio das contas públicas, a rápida queda da taxa básica de juros (Selic) é condição indispensável para a retomada do crescimento e da arrecadação”.

E continua: “Assim, a Abimaq defende uma queda de pelo menos 0,5 ponto percentual (p.p.) da Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorre entre os dias 29 e 30 de novembro. A inflação está rapidamente convergindo para a meta, conforme mostram os últimos dados do IPCA, e as expectativas estão sob controle. Além disso, com a política fiscal comprometida pelo ajuste das contas públicas – e, portanto, contracionista no curto prazo -, a redução da Selic é uma das poucas medidas que restam para estimular a atividade e tirar o país da recessão.

De acordo com a entidade, a redução da taxa básica de juros teria um papel fundamental inclusive no ajuste das contas públicas, já que diminuiria as despesas com juros e, ao estimular o consumo e os investimentos, alavancaria a arrecadação federal. “O teto para o crescimento dos gastos públicos só surtirá efeito a médio prazo, enquanto a recuperação da receita no curto prazo só virá com o crescimento da atividade econômica”.

Com a queda das expectativas para a inflação, as taxas de juros reais subiram, alerta a Abimaq, de forma que a redução de apenas 0,25% na próxima reunião do Copom, neste momento em que a recessão já dura mais de dois anos e a taxa de desemprego se aproxima dos 12%, seria uma péssima sinalização para a retomada do crescimento. A Associação acredita que seja possível chegar rapidamente a uma taxa nominal de 10% ao ano sem riscos para a inflação. 

Para a Abimaq, a redução dos juros deve ser acompanhada por um plano do Governo Federal de reestruturação das dívidas das empresas e das famílias, para que elas possam voltar a consumir e investir sem comprometer sua saúde financeira.

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