(23/10/2016) – O serviço de gerenciamento de ferramentas, que consiste em administrar o estoque e os processos que envolvem a usinagem, vem crescendo de importância na indústria brasileira, especialmente nas grandes usuárias de ferramentas de corte, como montadoras e autopeças.
Para explicar os principais motivos da procura pelo serviço – oferecido por praticamente todos os principais players do segmento de ferramentas para usinagem -, Bruno Ribeiro, supervisor de gerenciamento de ferramentas da Gühring Brasil, lembra um estudo sobre o tema: “16% de todas as interrupções do fluxo de trabalho podem ser atribuídas à falta de ferramentas no local certo”. Além disso, estima-se que de 30% a 60% das ferramentas estocadas numa indústria são consideradas perdidas, por estarem fora de lugar ou espalhadas de forma desordenada pelo chão de fábrica.
Ribeiro conta que, na Fiat, por exemplo, a Gühring é responsável pelo gerenciamento tecnológico e logístico, assim como pelo controle de estoque. O pacote de serviços contempla a reafiação, cobertura, modificações e reparos nas ferramentas da montadora. Já na Mahle, a empresa é responsável também pelos serviços de preset.
“Administrar as ferramentas no chão de fábrica não é luxo, e sim algo fundamental para as empresas que querem controlar custos e estoques, evitando assim paradas de máquinas caras por falta de ferramentas à mão do operador”, enfatiza Ribeiro. Ele acrescenta que todo o trabalho é feito com controle de custos e visando a redução de inventário, com relatórios de consumo customizados por peça, máquina e setor da produção.
Em sua análise, a maior procura pelo serviço de gerenciamento de ferramentas ainda está no setor automotivo, no qual as empresas buscam exaustivamente evitar perdas, reduzir custos e aumentar a produtividade. “As empresas que atuam no segmento de usinagem buscam aproveitar melhor a sua equipe para focar no negócio principal e, assim, ampliar os ganhos com mais produtividade e qualidade do seu produto final, enquanto nós, parceiros de negócios, cuidamos do ferramental de corte no chão de fábrica”, finaliza Ribeiro.
Fonte: A Voz da Indústria