São Paulo, 26 de abril de 2024

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27/08/2016

Com fábrica parada, Mercedes abre PDV de R$ 100 mil


(28/08/2016) – No último dia 15 de agosto, a Mercedes-Benz paralisou as atividades da fábrica de veículos comerciais em São Bernardo do Campo por tempo indeterminado, com a justificativa de que estava com excedente de produção, devido à queda nas vendas que se arrasta desde 2014, e ociosidade na casa dos 50%. Os cerca de 10 mil funcionários foram colocados em licença remunerada e a montadora informou que estava com excedente de mão-de-obra de 2 mil funcionários.

Na quarta-feira passada, dia 24 de agosto, a montadora divulgou nota informando que acordou com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC nova oportunidade de desligamento voluntário na planta do ABC paulista. “Trata-se de um novo PDV (Programa de Demissão Voluntária) mais atrativo, que tem como principal vantagem o valor fixo de R$ 100 mil, independentemente do tempo de casa e da idade do colaborador”, informa a nota.

Com o novo PDV, com o período de adesão entre 24 e 31 de agosto, a Mercedes-Benz tem como objetivo a redução de 1.400 colaboradores neste ano para que possa combater a ociosidade e, assim, manter as suas operações enquanto não ocorre a recuperação do mercado brasileiro.

Na nota, a empresa informa que “acumulou um excedente de mais de 2.500 pessoas nessa unidade”, acrescentando que foram acordados com o sindicato ainda os seguitnes pontos: estabilidade de emprego até 31.12.2017; não reposição da inflação de 2016 nos salários do próximo ano; adotar novas medidas para administrar o excedente que ainda permanecerá na unidade.

Em nota anterior, Mercedes-Benz havia informado que, “apesar de todos os esforços feitos pela empresa desde 2014, como a adoção de várias medidas de flexibilidade e diversas oportunidades de desligamentos voluntários para gerenciar o excesso de trabalhadores, a interrupção era a única ação possível”. Em setembro de 2015, a montadora aderiu ao PPE – Plano de Proteção do Emprego, com redução de jornada de 20% e de 10% nos salários. A empresa resolveu não renovar o PPE, que previa estabilidade aos funcionários até 31 de agosto.

Em 2016, de janeiro a julho, a venda de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz caiu, respectivamente, 30,9% e 33,4%.

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