São Paulo, 20 de maio de 2024

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06/08/2016

Faturamento da indústria cresce 2%, segundo a CNI

(07/08/2016) – Depois de três quedas consecutivas, o faturamento da indústria cresceu 2% em junho na comparação com maio, na série livre de influências sazonais, segundo levantamento realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), divulgado no dia 1º de agosto.

No mesmo período, as horas trabalhadas na produção tiveram pequena alta de 0,2% e o nível de utilização da capacidade instalada registrou leve melhora de 0,3 ponto percentual e alcançou 77,4%.

De acordo com a pesquisa Indicadores Industriais, o mercado de trabalho continua encolhendo. Em junho, o emprego na indústria caiu 0,6% na comparação com maio, na série de dados dessazonalizados. Foi a 17ª queda consecutiva do indicador. Com a retração do emprego, a massa real de salário recuou 0,6% e o rendimento médio real dos trabalhadores ficou estável, na comparação com maio, na série livre de influências sazonais.

Os resultados de junho, embora ainda não indiquem a reversão do ciclo recessivo, são positivos, pois mostram uma pequena reação da atividade industrial. A saída da crise e a retomada do crescimento da indústria e da economia dependem de ações e reformas que resgatem a confiança dos empresários e criem um ambiente mais propício aos investimentos, à produção e à criação de empregos, avalia o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

"Para o país voltar a crescer de forma sustentada, precisamos investir em infraestrutura, ampliar a participação do Brasil nos mercados internacionais, fazer a reforma da Previdência Social, modernizar as relações do trabalho e melhorar a qualidade dos gastos públicos", afirma Andrade.

SEMESTRE NEGATIVO – Os dados do primeiro semestre confirmam que a indústria atravessa uma das piores crises da sua história. De janeiro a junho, o faturamento real da indústria teve queda de 11,5% na comparação com o primeiro semestre de 2015.

No mesmo período, as horas trabalhadas na produção caíram 9,6%, o emprego recuou 9,1%, a massa real de salários diminuiu 9,9% e o rendimento médio real dos trabalhadores encolheu 0,8%. A utilização da capacidade instalada está 1,2 ponto percentual menor do que a registrada em junho do ano passado.

Para o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, a recuperação da atividade industrial só ocorrerá a partir do fim deste ano.

Fonte: Agência CNI

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