(29/05/2016) – Desde a sua aquisição pelo grupo alemão Junker há 2 anos, as exportações da Zema Zselics têm sido impulsionadas. Certo que o mercado nacional está em retração, mas ainda assim as vendas externas já respondem por 70% do faturamento da Zema.
Dirk Huber, diretor-geral da Junker do Brasil, conta que o planejamento estimava para 2016 estimava a produção de 20 máquinas. “Em maio, já atingimos 50% do planejado”, informa.
Além do mercado externo, Huber diz que a empresa está também com boas perspectivas no mercado interno. “Estão surgindo vários projetos e estamos com boas perspectivas para o terceiro e quatro trimestres”, diz, avaliando que será possível recuperar parte da queda de volume ocorrida em 2015.
De acordo com o diretor, parte significativa dos novos negócios está ligada a montadoras e autopeças. Ele cita o caso de uma multinacional do segmento de autopeças que atualmente conta com capacidade para produzir 150 mil unidades de um determinado item, mas está pensando em elevar a produção para 600 mil peças. “Com o dólar a 3,50 e o euro a 4,00 ficou interessante produzir no Brasil”, comenta.
Para atender os clientes que pretendem exportar, a empresa destacou em seu estande na Feira da Mecânica 2016 uma retificadora cilíndrica com vários recursos de automação. Foi exposta a máquina Numerika GL-600, equipada com robô para carga e descarga, sistema de medição em processo, posicionamento longitudinal etc. “Com esta configuração é possível produzir a peça num único mergulho”, explica.
A Junker também expôs alguns modelos de exaustores de névoa da LTA Lufttechnik GmbH, fabricante de sistemas de filtragem de ar e sistemas de exaustão industrial, também integrante do Junker Group. Alguns modelos da linha serão produzidos em breve no Brasil, na fábrica da Zema, em São Bernardo do Campo.