(29/05/2016) – A fabricante de máquinas japonesa Makino quer conquistar uma fatia substancial do mercado de usinagem de alumínio. Para tanto, desenvolveu um centro de usinagem horizontal – o a40, destaque no estande da empresa na Feira da Mecânica – com recursos específicos para a alta produção na usinagem desse material.
“O a40 é uma máquina projetada para a usinagem de alumínio com vários recursos para oferecer melhorias no que se refere à produtividade, precisão e tecnologia”, explica Carlos Eduardo Ibrahim, diretor da Makino do Brasil.
Para otimizar o tempo de ciclo, a Makino analisou cada uma das principais peças de alumínio usinadas, utilizando o conceito de design ROI Inteligente (redução de inércia). “O projeto construtivo da máquina proporciona superioridade linear, agilidade radial e aceleração”, informa o diretor.
A máquina conta com trocador automático de ferramentas com 40 posições e sistema automática de troca de pallets, possibilitando o funcionamento ininterrupto. É equipada com pallet de 400 mm, para peças de 630 mm de diâmetro e 900 mm de altura. Os cursos alcançam 560 x 640 x 640 mm nos eixos X, Y e Z e a carga útil máxima é de 400 kg.
Mercado – O volume de peças usinadas em alumínio tem crescido no Brasil e no mundo, especialmente no setor automotivo, em substituição às peças de ferro fundido, com o objetivo de diminuir o peso dos automóveis e assim reduzir o consumo de combustíveis. Estima-se que atualmente 70% dos componentes do powertrain já estejam sendo produzidos em alumínio, caso dos blocos, cabeçotes, suspensão e cárter.
Ibrahim diz ter boas expectativas com os resultados do a40 no mercado brasileiro. “Nos Estados Unidos, a máquina foi lançada em meados do ano passado e já vendeu mais de 70 unidades, todas 100% automatizadas, equipadas com robô para carga e descarga, para altos volumes de produção”, informa.
Para a Feira da Mecânica, a Makino e a Bener, sua representante no Brasil, fizeram convites especiais para todos os principais usinadores de alumínio do mercado nacional para conhecer a máquina. “A maioria dos clientes que convidamos visitou o estande para ver a máquina e ficaram satisfeitos com o que viram”, comenta.
De acordo com Ibrahim, esta não é a primeira vez que a Makino faz a adequação de uma máquina para atender um segmento específico. Foi assim com o modelo desenvolvido para a usinagem de estruturas no segmento aeroespacial; com a máquina para a produção de turbinas; e o modelo voltado à usinagem de titânio e inconel. “Agora é a vez do alumínio. Este produto vai ser um diferencial para todos que usinam injetados e fundidos de alumínio”, afirma.
