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08/05/2016

GE revela oportunidades e desafios da inovação

(08/05/2016) – Enquanto o mundo caminha para a consolidação de um novo modelo industrial, o Brasil se mostra otimista com relação à transformação digital que vem ocorrendo. É o que mostra o capítulo referente ao Brasil do Barômetro Global da Inovação, estudo realizado anualmente pela GE com 4 mil pessoas em 23 países, que aponta as percepções sobre tendências e perspectivas de inovação no mundo. Ao ouvir 200 executivos e mais de 100 brasileiros interessados no tema, a companhia identificou que o País vê como positiva a antecipação da quarta Revolução Industrial.

Os dados indicam que os mercados emergentes se sentem mais confiantes e empoderados nesse ciclo de mudanças em relação a economias maduras. No Brasil, os percentuais são de 76% e 74% para estes dois pontos, respectivamente. Os empresários brasileiros já estão, inclusive, adotando novas tecnologias que auxiliem no desenvolvimento de seus modelos de negócios, percebendo a necessidade de conectar máquinas e pessoas, o que a GE chama de internet industrial. Entre os entrevistados, por exemplo, 64% informaram usar Big Data para tomada de decisões. Ainda que o percentual seja inferior ao registrado em 2014 (77%), está acima da média global, de 61%.

A pesquisa permite identificar uma relação direta entre as tendências de inovação e o atual momento do setor produtivo no Brasil e no mundo. A produtividade industrial crescia em média 4% anualmente no período 1990-2010. A partir de então, a taxa tem sido apenas 1%. A razão por trás disso é que a conectividade não adiciona mais valor isoladamente. O incremento só será possível com a capacidade de coleta e interpretação dos dados gerados pelas máquinas. “Com os líderes cientes desta necessidade, é possível esperar a retomada do crescimento da produtividade”, diz Erik Camarano, líder de Assuntos Governamentais e Política Públicas da GE para América Latina.

O estudo aponta ainda que o lucro gerado pela inovação colaborativa vem crescendo no País recentemente. Em 2015, 80% dos gestores nacionais registraram resultados concretos em processos colaborativos  enquanto em 2014 esse percentual não passava dos 64%. Outro índice relevante é que tanto os executivos (91%), quanto os cidadãos (85%) ouvidos pelo Barômetro acreditam que os processos de manufatura avançada serão responsáveis por transformar radicalmente o setor industrial. Ou seja, apesar da inovação ser um processo de longo prazo, já é possível identificar mudanças no cenário brasileiro que visem ao aumento da produtividade e à retomada do crescimento econômico.

“O Barômetro da Inovação se consolida como uma potente ferramenta que aponta direções que podem contribuir para o avanço da inovação no mundo e também no Brasil. Os dados da pesquisa permitem ainda observar que, mesmo em momentos de dificuldade, nunca se deve deixar de inovar. Isso corrobora nossa crença de que a inovação permanente é a chave do sucesso”, pontua Camarano.

Além das oportunidades reveladas, a pesquisa aponta também os desafios em inovação no País. Ainda que a confiança gerada pela chegada de novas tecnologias cresça a cada dia, os empresários brasileiros, por exemplo, continuam a ser desafiados a inovar de forma eficiente e disruptiva  90% dos entrevistados temem se tornarem obsoletos, na medida em que as tecnologias avancem mais rápido do que eles podem se adaptar. No mundo, esse percentual corresponde a 81%.

Outros desafios enfrentados pelo Brasil que também foram apontados por outros países do mundo são: dificuldade de definir um novo modelo de negócio (63% vs. 64% globalmente); investimento insuficiente (61% vs. 60% globalmente) e baixa capacidade de adquirir e integrar inovações externas (73% vs. 63% globalmente). Além disso, os gestores brasileiros acreditam que ter um processo claro para gerir a inovação (42%) e criar uma cultura interligada em que ideias sejam partilhadas facilmente (43%) são fatores fundamentais para inovar de forma transformadora e confiável.

No momento em que as tecnologias existentes e as que ainda estão para nascer serão capazes de unir os mundos físico e digital, criando transformações na economia, nas sociedades e no modo de fazer negócios, o ambiente de trabalho também deve se adaptar. Assim como no restante do mundo, os executivos do Brasil acreditam que o profissional do futuro deve ter a capacidade de solucionar problemas (66%) e ser criativo (55%). Porém, os entrevistados no País apontam o comprometimento de longo prazo (48%) e o empreendedorismo (44%) como práticas essenciais para a força de trabalho.

Neste ciclo de mudanças, o perfil das oportunidades de trabalho deixará de ser operacional e passará a ser mais estratégico e criativo, exigindo profissionais com alta qualificação. O Barômetro indica, no entanto, que nem os empresários (39%), nem a população (23%) acreditam que o sistema educacional do País esteja pronto para enfrentar as futuras competências do mercado de trabalho. Enquanto isso, os cidadãos de Índia (81%), China (78%) e Indonésia (76%) consideram que seus países estão preparados. Ainda assim, apenas 25% dos gestores acreditam que a revolução digital levará o País a níveis mais altos de desemprego.

Fonte: GE Reports

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