São Paulo, 18 de maio de 2024

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08/05/2016

Novo governo pode destravar investimentos, diz Abimaq

(08/05/2016) – “Nossa expectativa é a de que – caso o Senado confirme o afastamento de Dilma Roussef – haja um destravamento dos investimentos”, diz José Velloso, presidente-executivo da Abimaq. Para o executivo, a questão travou a economia. “Resolvida a questão política, a economia tem tudo para voltar a crescer”.

Nos contatos realizados durante a Feimec, Velloso diz ter notado que o ânimo dos empresários está voltando. “O otimismo vai voltar. Os empresários estão mais confiantes”, ressalta.

Porém, para que as boas expectativas se concretizem, na opinião do presidente-executivo da Abimaq, é preciso que o novo governo ataque o Custo Brasil, para melhorar a competitividade da indústria brasileira interna e externamente. E frisa: “a retomada da economia e o aumento da arrecadação vão passar pelo aumento da atividade econômica e não pelo aumento dos impostos”.

De acordo com Velloso, a entidade espera ainda que, com a inflação em queda, seja possível reduzir os juros. A manutenção do câmbio na faixa de R$ 3,50 a R$ 4 é outro ponto importante. Além disso, a indústria de máquinas considera fundamental a realização das reformas, em especial a trabalhista; o aumento da oferta de financiamento para investimentos e para exportação; a realização de novos acordos comerciais. “E não se deve nem cogitar a desestruturação do BNDES, que tem sido fundamental para a indústria”.

Outra prioridade para a entidade é a manutenção do MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. De acordo com notícias veiculadas na imprensa nacional, o MDIC poderia ser absorvido pelo Ministério do Planejamento, dentro do projeto de redução do número de ministérios no novo governo. “Em nosso opinião, se isso ocorrer, será uma sinalização de que a indústria não está entre as prioridades do novo governo”.

Esta, aliás, foi uma das reivindicações apresentadas pelo presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza, que se reuniu com Michel Temer na quarta-feira passada. Pastoriza apresentou ao vice-presidente uma lista de sugestões do setor, como as citadas no texto acima, e medidas para conter a queda do consumo e dos investimentos no País. Na reunião, Pastoriza lembrou que Temer terá uma janela de confiança de 90 dias, período no qual terá a oportunidade de “dar uma virada na economia”.

Apesar da hoje provável mudança no governo e consequentemente na orientação econômica, a entidade não espera uma retomada do crescimento no curto prazo. “A economia irá parar de cair este ano e em 2017 ainda deve andar de lado. O crescimento só deverá acontecer em 2018”, considera José Velloso.

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