São Paulo, 19 de maio de 2024

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16/04/2016

4.451 indústrias de transformação fecharam em 2015 em SP

(17/04/2016) – 4.451 indústrias de transformação fecharam as portas ao longo de 2015 no Estado de São Paulo. Esse número representa aumento de cerca de 25% em relação ao número de 3.584 fábricas que encerraram as atividades em 2014.

A informação foi publicada há cerca de duas semanas pelo jornal O Estado de São Paulo, citando como fonte a Junta Comercial de São Paulo (Jucesp). Desde então, o site Usinagem-Brasil tem contatado a Jucesp, por telefone e e-mail, para obter maiores detalhes, sem sucesso infelizmente. O objetivo era o de esmiuçar esses dados por regiões, porte das empresas, segmentos,  inclusive para poder comparar com anos anteriores, já que os números de 2014 e 2015 são bastante expressivos.

Se graças ao empenho da Jucesp, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, não nos foi possível aprofundar essa informação para nossos leitores, outras notícias dão conta que o processo de fechamento de empresas – e suas consequências funestas para o nível de emprego – continua a avançar.

De acordo com a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), os pedidos de falência em todo o País registraram alta de 31,6% no 1º trimestre de 2016, em relação ao mesmo período de 2015. Em março, os pedidos de falências aumentaram 13,5% na comparação mensal e 25,2% na comparação com março de 2015.

No 1º trimestre, o número de falências decretadas subiu 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas, no acumulado do trimestre, apresentaram altas ainda mais expressivas: 165,7% e 172,3%, respectivamente.

Conforme a Boa Vista SCPC, os números acumulados no primeiro trimestre de 2016 surpreenderam. No primeiro trimestre de 2015, os pedidos de falência haviam recuado 5,8%, em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto os de recuperação judicial caíram 15,2%.

“A fraca atividade econômica e os elevados custos atingiram em cheio o caixa das empresas ao longo de 2015, e os pedidos de falência fecharam aquele ano com crescimento de 16,4%. Já as recuperações cresceram 51,0%. A tendência de alta não só continuou como se intensificou no primeiro trimestre do ano”, informa a Boa Vista SCPC em material divulgado à imprensa. ”Sem previsão de mudança no cenário macroeconômico em 2016, os indicadores parecem conservar, de forma mais intensa, a tendência observada ao longo de 2015”.

A tabela 2 mostra como estão distribuídas as falências e recuperações judiciais por porte de empresa no 1º trimestre de 2016, a partir dos critérios de porte de empresa adotados pelo BNDES. As pequenas empresas representam cerca de 88% dos pedidos de falências e 89% das falências decretadas. Tanto nos pedidos de recuperação judicial como nas recuperações judiciais deferidas, as pequenas empresas também correspondem ao maior percentual, 91% em ambas.

Na divisão por setor da economia, o setor de serviços foi o que representou mais casos nos pedidos de falência (40%), seguido do setor industrial (34%) e do comércio (26%). Embora não seja o setor responsável pelo maior percentual de falências, o setor industrial foi o único que cresceu acima dos 31,6%: indústria (46,6%), serviços (26,1) e comércio (23,1%).

Desemprego – Segundo os dados mais recentes do IBGE, divulgados no final de março, a taxa de desemprego no trimestre móvel encerrado em janeiro de 2016 foi estimada em 9,5% para o Brasil, ficando acima da taxa do mesmo trimestre do ano anterior (6,8%) . A população desocupada (9,6 milhões de pessoas) cresceu 6,0% (mais 545 mil pessoas) em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2015 e subiu 42,3% (mais 2,9 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2015.

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