São Paulo, 24 de abril de 2024

13/02/2016

A escolha da máquina-ferramenta ideal


(*) Alfredo Ferrari

(14/02/2016) – Ao se investir em uma nova máquina-ferramenta ou em um conjunto destas, quer seja por arranque de cavacos, por abrasão ou por deformação, diversos pontos devem ser analisados com o objetivo de se atingir os melhores resultados técnicos e econômicos.

Hoje em dia, existem inúmeros tipos e conceitos de máquinas-ferramenta, desde as convencionais, puramente mecânicas, até as de moderna tecnologia de comando numérico, com diversos eixos controlados simultaneamente, que possibilitam a operação por completo numa única fixação inclusive de peças complexas, eliminando trabalhos posteriores em outras máquinas. Assim, os seguintes critérios devem ser analisados antes de se decidir pelos equipamentos a serem adquiridos:

· Tamanho da peça em bruto

· Geometria das peças a serem produzidas

· Suas tolerâncias

· Seus graus de acabamento superficial (rugosidade)

· Material da peça a ser produzida

· Tamanho dos lotes

Os recursos financeiros devem estar adequados ao investimento a ser realizado.

O equipamento escolhido será aquele que pela sua produtividade e seus aspectos econômicos levar à melhor relação Custo x Benefício. Na maioria das vezes, ao se fazer um novo investimento em uma máquina-ferramenta ou um conjunto de equipamentos, aquele de menor preço não expressa a melhor opção. Ao se analisar a compra de máquinas-ferramenta, deve ser analisada uma série de fatores de ordens técnica e econômica que levam ao melhor resultado indicado pela relação Custo x Benefício.

Os principais fatores são:

· Custo do equipamento

· Custo do ferramental de corte

· Custo do meio refrigerante

· Gasto com energia elétrica

· Custos com manutenção e peças

· Área ocupada pelo equipamento

· Características construtivas da máquina

· Processo de fabricação da peça

· Tempo do ciclo de fabricação

· Tempo de preparação do equipamento

· Conforto operacional para preparar e realizar manutenções

· Precisão e grau de acabamento superficial dos produtos acabados

· Capacidade da máquina de produzir peças por completo

· Necessidade de realizar operações posteriores em outras máquinas.

(*) Alfredo Ferrari é engenheiro mecânico e vice-presidente da Câmara Setorial de Máquina-Ferramenta da Abimaq

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