(*) Alfredo Ferrari
(14/02/2016) – Ao se investir em uma nova máquina-ferramenta ou em um conjunto destas, quer seja por arranque de cavacos, por abrasão ou por deformação, diversos pontos devem ser analisados com o objetivo de se atingir os melhores resultados técnicos e econômicos.
Hoje em dia, existem inúmeros tipos e conceitos de máquinas-ferramenta, desde as convencionais, puramente mecânicas, até as de moderna tecnologia de comando numérico, com diversos eixos controlados simultaneamente, que possibilitam a operação por completo numa única fixação inclusive de peças complexas, eliminando trabalhos posteriores em outras máquinas. Assim, os seguintes critérios devem ser analisados antes de se decidir pelos equipamentos a serem adquiridos:
· Tamanho da peça em bruto
· Geometria das peças a serem produzidas
· Suas tolerâncias
· Seus graus de acabamento superficial (rugosidade)
· Material da peça a ser produzida
· Tamanho dos lotes
Os recursos financeiros devem estar adequados ao investimento a ser realizado.
O equipamento escolhido será aquele que pela sua produtividade e seus aspectos econômicos levar à melhor relação Custo x Benefício. Na maioria das vezes, ao se fazer um novo investimento em uma máquina-ferramenta ou um conjunto de equipamentos, aquele de menor preço não expressa a melhor opção. Ao se analisar a compra de máquinas-ferramenta, deve ser analisada uma série de fatores de ordens técnica e econômica que levam ao melhor resultado indicado pela relação Custo x Benefício.
Os principais fatores são:
· Custo do equipamento
· Custo do ferramental de corte
· Custo do meio refrigerante
· Gasto com energia elétrica
· Custos com manutenção e peças
· Área ocupada pelo equipamento
· Características construtivas da máquina
· Processo de fabricação da peça
· Tempo do ciclo de fabricação
· Tempo de preparação do equipamento
· Conforto operacional para preparar e realizar manutenções
· Precisão e grau de acabamento superficial dos produtos acabados
· Capacidade da máquina de produzir peças por completo
· Necessidade de realizar operações posteriores em outras máquinas.
(*) Alfredo Ferrari é engenheiro mecânico e vice-presidente da Câmara Setorial de Máquina-Ferramenta da Abimaq