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29/08/2015

Máquinas: queda em 2015 deve superar os 12% de 2014


(30/08/2015) – A indústria de máquinas e equipamentos deve fechar o exercício de 2015 com queda superior aos 12% registrados no ano passado. A estimativa é da Abimaq, entidade que reúne os fabricantes do setor, que divulgou o balanço setorial na última quarta-feira.

Se a previsão for confirmada, será o terceiro de queda consecutiva da indústria nacional de máquinas e equipamentos. Isso significa que nos últimos três anos – somando as quedas de 2013 (-5%), 2014 (-12%) e 2015 (-12%) – o setor irá encolher em um terço o seu faturamento. Reflexo disso é que, desde meados de 2013, o número de empregados entre os associados da Abimaq vem diminuindo: foram fechados 33 mil postos de trabalho nos últimos 12 meses, mais de 10% do total.

Para explicar a previsão de queda superior a de 2014, já que de janeiro a julho a receita líquida do setor caiu 7%, o diretor de Competitividade da Abimaq Mário Bernardini recorre ao gráfico acima, que retrata a curva de comportamento da receita líquida do setor. Nele, a linha verde representa o faturamento em 2015 e a linha vermelha, o de 2014 (a azul é a média entre 2010 e 2013).  “Ainda que o faturamento não caia nos próximos meses – numa hipótese otimista – a base de comparação será com meses melhores do ano passado. Por isso, avaliamos que a queda será maior que a de 2014”.

BALANÇO DE JULHO – A receita líquida total da indústria de máquinas e equipamentos fechou o mês de julho em queda de 0,2% na comparação com o junho e de 7,7% na comparação com julho de 2014. No mês, as exportações caíram 2,7 na comparação co mesm anterior e 26% em relação ao mesmo mês de 2014. Já as importações, aumentaram 3,2% no mês, mas estão 23,6% abaixo das do mesmo mês de 2014.

Já o consumo aparente apresentou alta de 3,3%, na comparação com junho e queda de 3,4% na comparação com julho de 2014. No acumulado do ano, a retração é de 4,6%. Porém, de acordo com a Abimaq, se desconsiderado o efeito cambial, ou seja, com câmbio fixo igual ao do mesmo período de 2014, o resultado apurado é de queda de 16,6%. Um dado preocupante, na avaliação da entidade, pois indica mais uma queda na taxa de formação bruta de capital fixo.

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