São Paulo, 24 de abril de 2024

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29/08/2015

Setor ferroviário mantém projeções otimistas para 2015

(30/08/2015) – O aprofundamento da crise econômica no primeiro semestre não alterou as projeções otimistas feitas pela indústria ferroviária para 2015. De acordo com Vicente Abate, presidente da Abifer – Associação Brasileira da Indústria Ferroviária, a entidade mantém firme a expectativa de uma produção de pelo menos 4 mil vagões, 90 locomotivas e 420 carros de passageiros no decorrer deste ano. No ano passado, a produção de vagões – carro-chefe do setor – ficou na casa das 4.700 unidades.

A Abifer também espera aumento na receita. “Devemos faturar alguma coisa entre 5% e 10% mais do que em 2014”, diz Abate. O faturamento da indústria ferroviária foi de R$ 4,5 bilhões no ano passado, com alta de 24% diante de 2013.

Este salto, que não será repetido este ano, é explicado por Abate como consequência de o setor trabalhar com contratos de longo prazo e encomendas antecipadas, e 2014 ter sido um ano de muito mais quitações que o anterior: “É uma característica que faz o setor ter um desempenho geralmente descolado do PIB”.

O presidente da Abifer, no entanto, adverte que o cenário para a indústria poderá não ser tão favorável em 2016, se a economia do País não reagir. A seu ver, será preciso que o governo ao menos antecipe a renovação dos contratos de concessão das empresas que operam com o transporte de cargas, para que elas possam investir.

Os atuais contratos vencerão entre 2026 e 2028 e englobam hoje seis grandes áreas de concessões, da MRS, VLI, Rumo-ALL, Transnordestina e da Estrada de Ferro Teresa Cristina – linhas herdadas da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA) – e da Vale, que foi privatizada no final dos anos 1990 e opera os trajetos da antiga estatal.

Segundo Abate, a extensão antecipada dos contratos de concessão poderia levar as empresas, em troca, a investirem no curto e médio prazo ao menos R$ 16,4 bilhões nas linhas já existentes, dentro do Programa de Investimentos em Logística (PIL) anunciado este ano pela presidente Dilma Rousseff, e que prevê investimentos de R$ 198,8 bilhões em várias áreas da infraestrutura até a próxima década.

Os investimentos totais previstos no PIL para as ferrovias deverão somar R$ 86,4 bilhões, priorizando novas linhas, ramais e duplicações, ampliação de capacidade de tráfego, novos pátios e equipamentos de controle e expansão do material rodante.

O presidente da Abifer também acredita que a efetivação imediata do Programa de Modernização da Frota poderia ser outro grande indutor de investimentos. O programa prevê a substituição de 40 mil vagões e 1.400 locomotivas nos próximos dez anos. Dos 100.010 vagões que compõem a frota atualmente, 40.720 têm mais de dez anos, e das 3.200 locomotivas, 1.400 têm mais de 40 anos. (Alberto Mawakdiye)

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