São Paulo, 24 de abril de 2024

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29/08/2015

Demanda por ferramentas especiais se mantém estável

(30/08/2015) – Num cenário marcado pela retração da atividade industrial, como o atual quadro brasileiro, são raros os setores ou segmentos que conseguem se destacar. Um deles é o de ferramentas especiais. Ainda que não esteja registrando crescimento na produção, vem conseguindo estabilidade em relação a 2014, o que para as empresas que atuam nesse segmento pode ser considerado bastante positivo.

“A demanda por ferramentas especiais na Iscar do Brasil está no mesmo nível de 2014”, afirma Rafael Possari, gerente Industrial da empresa. Ele explica que há no mercado retração no que se refere a ferramentar máquinas novas, já que os investimentos em equipamentos estão em queda. “Mas as indústrias estão buscando melhorar a produtividade e as ferramentas especiais são um importante meio para isso”.

Cristiano Jorge, gerente de Produção da Seco Tools do Brasil, faz análise semelhante. “No primeiro semestre não houve retração. Mantivemos um nível de negócios igual ao do ano passado”, diz. Em sua opinião, esse desempenho se deve não só ao fato da busca por maior competitividade pelas indústrias, mas também porque “alguns setores estão ganhando destaque e gerando demanda de ferramentas especiais devido a sua complexidade, caso do setor aeroespacial e de geração de energia”.

Possari lembra que, no caso específico da Iscar, outros fatores têm contribuído para o bom desempenho. A empresa realizou dois importantes investimentos este ano em sua fábrica de Vinhedo: dobrou a capacidade de produção de brocas especiais da linha Sumocham (brocas com insertos intercambiáveis) e aumentou a capacidade de afiação de insertos especiais com adicional para ferramentas de PCD/CBN. “Além disso, a procura por competitividade aumentou a demanda por alargadores de alta performance (fixos e expansíveis), processo que desenvolvemos em 2014 e que hoje está a todo vapor”.

O gerente da Seco Tools avalia que o menor ritmo de atividade, associada a necessidade de ser mais competitivas, também promoveu algumas mudanças no comportamento das indústrias brasileiras, que estão mais abertas para novas soluções e alternativas. “As empresas também já se deram conta de que a simples troca de pastilhas pelas de um concorrente com preços mais baixos, não é mais suficiente para atender os níveis técnicos e de produtividade do mercado atual”, observa. Para ele, as empresas valorizam atualmente “fornecedores com soluções completas, e não só com a fabricação da ferramenta especial, pois existem dezenas no mercado brasileiro, mas o estudo, projeto e aplicação técnica também são fundamentais”.

2016 – De acordo com Rafael Possari o faturamento deve fechar 2015 com o mesmo resultado de 2014, apesar de o mercado de ferramentas em geral estar retraído. “Para 2016, acreditamos que a demanda será maior que em 2015, pois com o aumento da taxa de câmbio as ferramentas nacionais tem ganhado competitividade frente às importadas tanto no mercado nacional, quanto no internacional”. O gerente destaca ainda que este fato possibilitou que a filial brasileira passasse a exportar especiais. “Como empresa global, temos aproveitado a demanda de ferramentas especiais principalmente de países como Alemanha, México e EUA”.

Para Cristiano Jorge, existe a possibilidade de a área de especiais da Seco Tools fechar o exercício atual no mesmo nível ou pouco superior ao realizado em 2014. Quanto a 2016, lembra a dificuldade de se fazer previsões no Brasil. “Espero que, até o final de 2015, ao menos tenhamos chegado ao fundo do poço nas questões políticas e econômicas e que esse cenário de incertezas mude. Para 2016, esperamos que seja um ano melhor, mas ainda é difícil afirmar se realmente será”.

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